Final de setembro e início de outubro, a medida que a temperatura gradativamente sobe e os dias ficam mais longos penso comigo que não há nenhum agricultor que não fique ansioso em iniciar a semeadura e começar aquele ciclo que todos nós somos apaixonados.
Falar da importância do plantio, velocidade de semeadura, semente, tratamento de semente, dessecação antecipada e utilização de pré-emergentes todo ano é repetitivo e muitas vezes maçante para o agricultor, devido a todo ano ele receber uma enxurrada de informações, dados e convites para palestras.
Mas gostaria de convidar vocês a pensarem a semeadura sobre duas novas diretrizes: FINANCEIRA: 60% dos custos são estabelecidos no momento do plantio; TETO PRODUTIVO: o que, quando, onde e como PLANTAR irá determinar até onde a Soja irá chegar!
Qualquer erro nesse momento é determinante para a RENTABILIDADE da atividade, seja o mesmo pela utilização de uma semente ausente de atributos fisiológicos para formar uma matriz produtiva, alocação de uma cultivar inadequada para determinada região, excesso ou falta de plantas seja pela falta de informação ou desconfiança na semente, regulagens de semeadouras, entre inúmeros outros erros que podem ocorrer.
Acredito convictamente que podemos incrementar nossas colheitas sem aumentar custos, principalmente por meio de troca de experiências e conhecimento. Nós agricultores (onde me enquadro também...hehe) temos três maneiras de obter maior rentabilidade:
- PRODUZIR MAIS SCS/HA;
- DIMINUIR CUSTOS;
- VENDER BEM
A última variável não temos como controlar, a primeira temos uma participação imensa, porém dependemos do clima. Mas na segunda mora o PERIGO, muitas vezes não temos claro o que é CUSTO e o que é INVESTIMENTO, podendo nos levar a tomar decisões equivocadas.