Chegamos ao fim de um ano conturbado no segmento de fertilizantes sólidos. As extremas oscilações de câmbio, logística e disponibilidade de matérias-primas levaram muitos produtores a repensarem seu manejo de solo na safra que se desenvolve. No momento da tomada de decisão do investimento, uma série de questionamentos surgem:
- Quanto se extraiu de nutrientes colheita passada?
- Qual deve ser a adubação para a produtividade esperada?
- Potássio a lanço ou no sulco?
- R$ por tonelada?
- R$ por ponto de nutriente?
- R$ por hectare?
- Mistura convencional? Matéria-prima? Produto Diferenciado/Premium?
- Qual o melhor custo-benefício?
Quaisquer que sejam as respostas o mais importante é cada produtor entender a sua situação e o seu momento para tomada de decisão.
Nos Estados Unidos é muito difundida a teoria dos 4 “Cs”, que significa obter a maior assertividade possível neste insumo tão representativo de nossa atividade.
1º C – Fonte Certa: quais nutrientes, forma e velocidade de disponibilização, qualidade física e química;
2º C – Dose Certa: equilíbrio nutricional, capacidade de fornecimento do solo e produtividade alvo;
3º C – Hora Certa: sincronia entre disponibilização e absorção dos nutrientes pela planta;
4º C – Local Certo: utilização do produto atentando ao nutriente a ser aplicado, tecnologia de fabricação e necessidade de disponibilização.
Respondendo os 4Cs dos fertilizantes temos como resultado um bom posicionamento técnico para a cultura, porém, em nossa visão é necessário que mais um C entre em cena:
5º C – Investimento Certo: momento de cada produtor levando em consideração uma série de fatores, principalmente relação de troca na sua moeda (grão/ton), fluxo de caixa, antecipação de logística, mitigação de risco e assistência técnica.
O 2019 está logo ali, reflexão, planejamento e programação são necessários para se atingir os objetivos com resultados positivos e sustentáveis.