Nas últimas décadas a Biotecnologia tem alavancado fortemente a produtividade da soja. Analisando o cenário atual, percebemos um grande investimento neste segmento, visto que o mesmo se apresenta bastante promissor, tanto quando se fala em produtividade quanto em resistência e/ou tolerância a doenças e pragas.
Desta forma, as sementes se apresentam como o veículo para que estas novas tecnologias cheguem até o produtor, entregando ao campo maior produtividade, segurança e sustentabilidade.
Considerando que os agricultores gaúchos estão no final do planejamento da safra 19/20, buscamos ressaltar 4 pontos fundamentais para que o agricultor explore o máximo potencial produtivo oferecido pelas cultivares de soja.
1. Qualidade Fisiológica das Sementes:
Para alcançarmos altas produtividades, além do emprego de tecnologia é preciso também garantirmos um bom estabelecimento da lavoura. Para tanto, é necessário o emprego de sementes de alta qualidade fisiológica, ou seja, alta germinação e principalmente alto vigor, o que permitirá o estabelecimento da lavoura mesmo em condições adversas.
2. Associar Produto a Conhecimento:
O mercado de sementes disponibiliza ao agricultor inúmeras cultivares de soja, onde cada uma delas possui características, particularidades técnicas e potencial produtivo distinto.
Desta forma é preciso conhecermos detalhadamente cada cultivar e cada talhão de sua propriedade, para que assim seja o mais assertivo possível no momento de alocar as cultivares nos talhões, definir data de semeadura e por fim população desejada.
3. Proteger o Investimento:
Com a entrada de novas tecnologia via sementes, o investimento inicial se tornou mais representativo para o produtor na composição do desembolso. Assim é necessário “proteger” este alto investimento inicial através de um bom tratamento de sementes. O mesmo tem por objetivo minimizar possíveis problemas que possam comprometer o estabelecimento inicial da cultura.
4. Economia Inteligente:
Com os custos de produção elevados o produtor precisa ser o mais eficiente possível. Para isso deve analisar a relação custo-benefício de cada produto ou serviço utilizado em sua propriedade. Quando se refere a economia com sementes, a primeira alternativa buscada pelo agricultor é a semente salva, a qual por sua vez representa um desembolso inicial menor. Em contra partida, nem sempre esta semente apresenta qualidade fisiológica suficiente para o estabelecimento de uma boa lavoura.
Assim sugerimos ao agricultor que priorize sempre por uma semente de alta germinação e vigor, testada em laboratórios confiáveis, o que permitirá economia no volume total de sementes gasto, sem abrir mão da qualidade e segurança.
Por fim, não menos importante, cabe ao produtor monitorar o momento adequado para iniciar a semeadura baseando-se na temperatura e umidade do solo.