O arroz é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo. No Brasil, o Rio Grande do Sul é o maior estado produtor da cultura, com participação média de 70% na produção nacional, seguido por Santa Catarina.
A produtividade do arroz pode ser afetada por alguns fatores, tais como manejo inadequado de solo e água, incidência de plantas daninhas e sementes de baixa qualidade.
Quando o assunto é plantas daninhas, cada vez mais a aplicação de herbicidas em pré-emergência se torna uma alternativa rentável, já que propicia uma menor concorrência por água, nutrientes e luz desde o início do desenvolvimento da cultura.
Qual o momento ideal de aplicação?
O momento ideal de aplicação é o estádio S3, também conhecido como “ponto de agulha” das plantas de arroz. Para a escolha do pré-emergente e sua respectiva dose de utilização, levamos em conta o tipo de solo, época de semeadura, condição climática e histórico de plantas daninhas predominantes de cada área, bem como possíveis resistências a determinados grupos químicos.
O uso de pré-emergentes substitui o uso de herbicidas pós-emergentes?
O uso de pré-emergentes não substitui o uso de herbicidas pós-emergentes, apenas são responsáveis de entregar a lavoura com um menor número de plantas, os quais nos levam a obter um controle mais eficiente. Como podemos observar em uma lavoura já estabelecida:
O manejo deve ser pensado como um sistema de produção que engloba o uso de sementes certificadas, rotações de culturas bem planejadas, uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação e uso correto dos pré-emergentes.
Conclusão:
Para obter sucesso na lavoura orizícola não existe uma prática isolada, que nos entregue uma lavoura livre de plantas daninhas e com alto potencial produtivo, e sim, a soma de ações bem pensadas. Atitudes planejadas nos entregam sustentabilidade, segurança e longevidade na atividade.